 Resumo
O livro revela uma intensa atividade numa pequena parte de interior do Rio Grande do Sul, ocupada, principalmente, por descendentes de imigrantes italianos, que tenta conectar-se com o passado. Também revela diversas atividades artesanais, remanescentes dos imigrantes que ainda mantêm-se vivas por meio de ferreiros, chapeleiros, carpinteiros, marceneiros, costureiras, bordadeiras, moinheiros e oleiros, de pequenas agroindústrias artesanais de doces, aguardente, vinho, embutidos etc. Há, portanto, no trabalho de mão, demanda para uma gama de ofícios e profissões. Saberes e festas mesclam-se em vários horizontes. Genealogias são reconstituídas no horizonte da festa. Saberes materializados em produtos considerados artesanais e de dimensão étnica encontram formas de publicização e de funcionalidade mercantil nas unidades produtivas. Memórias de cultura étnica italiana são ritualizadas em festejos comunitários e familiares. O livro revela uma intensa atividade numa pequena parte de interior do Rio Grande do Sul, ocupada, principalmente, por descendentes de imigrantes italianos, que tenta conectar-se com o passado, com a raiz de sua origem, provém de maneira discutível. Também revela diversas atividades artesanais, remanescentes dos imigrantes que ainda mantêm-se vivas nas atividades de ferreiros, chapeleiros, carpinteiros, marceneiros, costureiras, bordadeiras, moinheiros e oleiros, de pequenas agroindústrias artesanais de doces, aguardente, vinho, embutidos etc. Há, portanto, no trabalho de mão, demanda para uma gama de ofícios e profissões intercambiantes com as práticas de espaço rural, algumas com características mercantis. |
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Festas e saberes - Artesanato, genealogias e memória imaterial na região colonial do Rio Grande do Sul 
