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Monólogos de uma peregrina: refleões poéticas

Autor: Helena Rotta de Camargo
Págs.: 169
Edição: 1ª
Formato: 14x21 cm
Idioma: Português
Lançamento: 2006
ISBN: 8589769267

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Texto de orelha


Será que é civilizado o povo que entope de lixo a rua onde mora, a água que bebe e a praça que freqüenta?

O prêmio da longevidade requer décadas
de treinamento.

O amor primeiro nos fratura, para depois
recompor-nos.

Desde que a virgindade desceu do pedestal, há mulheres
que chegam com gana de recuperar o atraso.

Ofensas de invejosos:
é melhor cuspi-las
que mordê-las.

Os povos modernos também têm suas torres de Babel.
Só que a confusão agora não é de idiomas,
mas de identidades.

 

 
 

Texto de contracapa

A vida às vezes se cristaliza, às vezes se esfarela.
Canta, chora, se condensa e se dilui em riso.
Sobe e desce, continuamente.
Espreme-se nas frestas do anonimato, ou agiganta-se
no brilhante farol da fama.
A vida procria o saber e a ignorância.
Tece a teia da covardia e da audácia.
Muralha ou pórtico, penumbra ou apoteose,
ela se perpetua no tempo, sem princípio
nem fim...

Esses e muitos outros conceitos você encontrará na essência desta obra, que mescla lirismo autobiográfico com ecletismo poético, e repentes de humor com rebeldia e contestação Escolha, pois, o tema com que você deseja ilustrar sua agenda, palestra ou mensagem. Você estará construindo um triângulo simbólico, entre a autora, você e seu interlocutor.

 

 
 

Apresentação

Há pessoas que buscam, permanentemente, com­preen­der a vida e seus sentidos. Para elas, a observação, o questionamento, a experimentação das coisas, se dá o tempo todo. Elas observam, concluem, estabelecem raciocínios acerca de suas conclusões e vão, aos poucos, formulando as suas verdades. São pessoas que aprendem com tudo, tanto com o bom, quanto com o mau, tanto com o belo, quanto com o bizarro. Elas, no entanto, não se satisfazem em simplesmente observar e concluir, já que são acometidas de uma premente necessidade de registrar o universo a sua volta. E o fazem através da palavra escrita.

Helena Rotta de Camargo é uma dessas pessoas. Quem se aproxima dela, identifica, sem demora, uma alma de menina levada a transbordar no brilho maroto de seu olhar perscrutador, do raciocínio ágil, da afetividade sem barreiras. Ela é uma mulher inquieta... Mais que inquieta, inconformada com as coisas "tortas" do mundo.

Neste seu sexto livro, Monólogos de uma peregrina – reflexões poéticas, Helena extravasa, de forma direta e sem rodeios, a sua indignação com as coisas do mundo, usando, por vezes, palavras fortes, que não deixam dúvidas sobre suas posições. Em contrapartida, no entanto, a escritora agrega grande dose de suavidade, romantismo e ternura a suas idéias. Ela, acima de tudo, acredita no ser humano. Ela "cobra" mais seriedade diante da vida e deixa claro que vem tentando fazer a sua parte.

Este é um livro de reflexões. Uma obra que pode ser lida de várias maneiras: seguindo a seqüência dada ao texto ou aberta ao acaso... No entanto, sua leitura não combina com a pressa. Já nos basta a pressa do cotidiano...

É um livro para ser saboreado gole a gole. Cada pensamento é como uma nova taça de vinho que se nos oferece transbordante. Diante dela é necessário sentir o cheiro, apreciar a cor e, finalmente, deixar que o paladar identifique de que uvas esse vinho foi feito. Por que processos passou antes de chegar até nós. Ele provém de uvas cultivadas no amplo parreiral da existência, sazonadas pelos embates cotidianos de Helena, tanto dentro quanto fora de casa.

Diferentemente de um livro de poesias no qual o "eu lírico" muitas vezes coloca-se em múltiplas posições de observação do mundo, nesta obra, Helena se expõe de maneira mais objetiva, uma vez que "a voz que fala" faz-se caudatária das impressões de suas próprias vivências. Ela construiu, assim, um grande amálgama, através do qual, corajosamente, se dá a conhecer enquanto mulher, mãe, profissional, cidadã e escritora.

Temas como a natureza dos homens e das mulheres, o sol, a lua, a fidelidade, a infidelidade, o planeta, a insônia, o amor, a solidão, a amizade e a morte vão sendo tecidos e retecidos sob novas perspectivas.

O livro, enfim, nos oferece uma leitura inebriante, transcendendo as próprias palavras e imagens que o compõem. Provoca nossa razão e testa nossos sentimentos, fazendo-nos ir ao encontro de nossas próprias verdades.

Acredito que mesmo aqueles que já conhecem o trabalho de Helena Rotta de Camargo se surpreenderão com o borbulhar deste seu novo filão de idéias. Para aqueles que ainda não a conhecem, fica a grata surpresa do encontro com uma mulher madura que faz, do "entrevero" com as palavras, uma das suas principais razões de ser.

Hercílio Fraga de Quevedo
Professor da Universidade de Passo Fundo
Inverno de 2006

 

 
 

 

   
   
      


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