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Gorjeios e revoadas: versos ao léu

Autor: Helena Rotta de Camargo
Págs.: 152
Edição: 1ª
Formato: 14x21 cm
Idioma: Português
Lançamento: 2011
ISBN: 9788589769853

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Texto de contracapa

Nas asas da emoção,
a autora desta obra sobrevoou
o suspiro dos campos,
o arrepio das fontes,
o prurido das gentes e cidades.

Gravou o gorjeio dos pássaros
e recolheu suas revoadas,
pelos quadrantes do céu.

Dessa visão panorâmica,
brotaram os versos aqui reunidos,
desvelando a vida
e suas facetas multicores.

Íntimos de quem os gerou
e agora os liberta,
são fragmentos de um coração errante,
de lanterna em punho,
pois que a ventura
habita além das trevas...

Prefácio

Dr. Osvandré e Marilise Lech
Passo Fundo, verão de 2011.

“Gorjeio é bonito como o canto,
porque nele se inclui a sedução.”

 (Manoel de Barros)

Na mitologia grega, Helena era a princesa de Esparta e o símbolo da beleza transcendental. Na história contemporânea, Helena é uma consagrada poetisa passo-fundense. Filósofa, Bacharel em Letras e autora de quase uma dezena de livros, a “nossa” Helena, ao publicar esta Trilogia, assina seu passaporte para ocupar lugar de honra entre as mais reconhecidas escritoras gaúchas.

Na sequência de seus versos, a princesa das emoções traduzidas encanta pela sonoridade, pela métrica e até pela própria liberdade de escrita. Usando rimas ou não, ela conversa com a lua, dança com as estrelas, lava a alma nos beijos do sol e revoa pelo passado, presente e futuro, relembrando a infância, criticando a atual sociedade e planejando o envelhecer.

Para esse fim, faz uso de uma das mais antigas e importantes formas literárias do mundo: a poesia. Ao colocar sabor nas palavras, a autora eleva e encanta. Todavia, como num canto, a melodia também precisa estar na alma de quem lê.

Poesia é arte, é sentimento, é liberdade de pensamento, de expressão. É o giro do caleidoscópio da imaginação. Poesia é viagem, é quase uma alucinação. Descuida-se quem tenta analisá-la, pois ela existe para ser sentida, não para ser mensurada.

Assim, tal modalidade de escrita não pode estar sujeita a interpretações fixas, uma vez que, ao lê-lo novamente e em outras circunstâncias, nem o próprio autor às vezes reconhece o texto poético como criação sua. “Fui eu que escrevi isto?” – se pergunta.

Esta forma de expressão expõe uma visão absolutamente particular de perceber o mundo. E Helena revela aqui seu próprio mundo, transcendendo-o e fazendo a alma transbordar, ao lançar a público seus pensamentos, divagações, fantasias, loucuras, e até mesmo a sua própria sensatez. Sob este ângulo, publicar poemas é um ato de coragem e de imensurável transparência. É como se o poeta se desnudasse, mostrando o que tem de mais íntimo e inigualável.

Quando nossa autora expressa, em uma das 127 composições publicadas aqui, que a lua é a rua do poeta, ela sintetiza os valores que a envolvem: sensibilidade, criatividade e amor à arte das letras. Afinal, conjugar palavras é pura arte, a qual pode até parecer vazia e ineficaz para quem lê, mas nunca para quem escreve.

No presente livro, cujas ideias vêm “como mariposas desgarradas”, Helena nos convida para um chá da tarde com as emoções. Ela, que é capaz de relacionar a criação poética com a emoção de parir, compara a vida a uma Caixa de Pandora, e o poeta, a um inveterado bandoleiro: de dia, um rouxinol; de noite, um seresteiro. E assim consegue fazer de seus versos uma colorida primavera.

Por meio deste trabalho recheado de poesia, e dos dois outros que compõem a Trilogia da Vida e do Afeto: “MATIZES DO ENTARDECER - Crônicas do Cotidiano”, e “FULGORES, DORES E AMORES” - Respingos de uma travessia (coletânea de aforismos),a autora confirma sua trajetória, fazendo como expõe nos versos abaixo:

Uma menina se debruça
sobre o refluxo dos anos,
a fim de resgatar as sobras
dos gorjeios e revoadas
que o tempo bagunçou...

Escrever poemas é transbordar a alma. É não caber em si mesmo. É, como afirma a autora, revoar e resgatar as sobras que o tempo bagunçou. Por fim, é transcender, como fizeram as duas Helenas: a da mitologia e a “nossa”.

Nesta dança, entre a fantasia e a realidade, é que reside a verdadeira liberdade. Sim, tenho certeza de que, ao ler estes conceitos, nos tornaremos mais livres e também mais ricos, reflexivos e esperançosos. Afinal, transborda aqui o sentimento, com sabedoria, que a autora usa ao compor suas metáforas: ser gangorra na tarde, e de noite, farol...

Permita-se, leitor, o deleite de revoar e ser embalado pelas doces e, ao mesmo tempo, provocantes palavras “gorjeadas” por Helena. Sua alma agradecerá. Como afirma a própria autora, a poesia é irmã-gêmea da prece, enquanto sua materialização, por meio da escrita e sua assimilação, pela leitura, disseminam luz e esclarecem.

Escrevo, sim,
para que a massa fermente,
e o pão maduro sacie
a fome de claridade,
que mantém às escuras
os sonhos da humanidade...

Leiamos, sim, amigos! Pois, com certeza, encontraremos aqui uma boa leitura, para empreendermos uma bela revoada...

Sumário

Apresentação /   9

1.  Alegria, alegria /   19
2.  Ilusão de ótica /   20
3.  Sutilezas da noite /   21
4.  Pássaro gigante /   22
5.  Frenesi /   23
6.  Palhaços /   24
7.  Bugigangas /   25
8.  Aquarelas /   26
9.  Síndico /   27
10.  Bem-aventurança /   28
11.  Recomeço /   29
12.  Fagulhas /   30
13.  Águas do tempo /   31
14.  Rei Sol /   32
15.  Fênix /   33
16.  Trem-fantasma /   34
17.  Cupido /   35
18.  Quero o bem /   36
19.  Estupidez /   37
20.  Do ventre ao verso /   38
21.  Festa da harmonia /   39
22.  Nostalgia /   40
23.  Alegorias /   41
24.  Antagonismos /   42
25.  Entrevero /   43
26.  Abandono /   44
27.  Apelo /   45
28.  Gravidez tardia /   46
29.  Nocaute /   47
30.  Pincel e tela /   48
31. Elegia da penumbra  / 49
32. Apocalipse /  50
33. Parentesco  / 51
34. Turbinas em pane / 52
35. Águia liberta / 54
36. Garimpagem. / 56
37. Proibições /  57
38. Fibrilação /  58
39. Poema sideral / 59
40. Coração bandoleiro / 60
41. Refolhos /  61
42. Dama imperial / 62
43. Gorjeios e revoadas / 64
44. Súplica /  65
45. Metamorfose. / 66
46. Julgamento sumário / 67
47. Alvorecer /68
48. Pégaso /  69
49. Enigmas /  70
50. Elos perenes / 71
51. Verso em V /72
52. Xeque-mate / 73
53. Palavras /  74
54. Renovação /76
55. Pão maduro /  77
56. Vida em cadeia / 78
57. Alma-flor /  79
58. Toada da bonança / 80
59. Gestação /  81
60. Ovelha negra / 82
61. Mil faces /  84
62. Andanças /85
63. Velha roca  /86
64. Sombra minha. / 87
65. Grilo em verso. / 88
66. Desconforto /  89
67. Expectativa / 90
68. Sedução /91
69. Libertação /  92
70. Fugacidade /  93
71. Sonho voador / 94
72. Lua minguante / 95
73. Fórmula mágica / 96
74. Soldados feridos / 97
75. Tempo afirmativo / 98
76. Lençol da paz / 99
77. Antiguidades  / 100
78. Praia repleta. / 101
79. Retalhos de vida  / 102
80. Maturação /104
81. Gato chucro / 105
82. Legado familiar. / 106
83. Guia fiel /  107
84. Máscaras e verdades / 108
85. Arte e beleza  / 109
86. Malvadeza /110
87. Cinderela /111
88. Purificação /  112
89. Aprendizados/ 113
90. Emissária do mal / 114
91. Bênção /  115
92. Riso morto /  116
93. Encontro /  117
94. Aguaceiro /118
95. Derrocada /  119
96. Ciranda poética  / 120
97. Destinos /  121
98. Filigranas /  122
99. Mariposas /  123
100. Parceria eficaz / 124
101. Picadeiro /  125
102. Carranca secular  / 126
103. Fragmentos do vazio / 127
104. Amigo do peito  / 128
105. Revanche /129
106. Viva o verde!  / 130
107. Fogo-fátuo /  131
108. Sinos da liberdade / 132
109. Estupor /  133
110. Novos tempos  / 134
111. Janela aberta  / 135
112. Chove, chuva! / 136
113. Paz e céu /  137
114. Retorno ao passado/ 138
115. Devaneios  / 142
116. Namoro e valsa / 143
117. Prenúncio /  144
118. Saciedade /145
119. Bom dia! /  146
120. Goteira /  147
121. Um domingo antártico / 148

 
 

 

   
   
      


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