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Ser humano - O desafio na vida e no trânsito

Autores: Albino Júlio Sciesleski, Marisa Potiens Zilio
Págs.: 178
Edição: 6ª (2020)
(1ª edição em 2008)
Formato: 14x21 cm
Idioma: Português
ISBN: 978-85-8200-064-9

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Texto de orelha

Dr. Flávio Emir Adura

Nos idos de 1980, fui convidado pelo Dr. Albino para participar da primeira diretoria da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego. Na época, o Brasil era o campeão mundial em acidentes de trânsito. Fundador e presidente por três gestões, Dr. Sciesleski plantou sementes e fez crescer uma nova especialidade médica, a Medicina de Tráfego,  posteriormente reconhecida pela Associação Médica Brasileira, pelo Conselho Federal de Medicina e pela Comissão Nacional de Residência Médica, com a missão de estudar as causas dos acidentes de tráfego, a fim de preveni-los ou mitigar suas conseqüências, além de contribuir com subsídios técnicos para a elaboração do ordenamento legal e para a modificação do comportamento do usuário do sistema de circulação viária. 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cada país terá o número de mortes no trânsito que estiver disposto a tolerar. Com sua visão, já nos anos oitenta, o Dr. Albino foi, por certo, um dos primeiros brasileiros que demonstrou não estar disposto a tolerar tantas mortes evitáveis e a se preocupar com a preservação de vidas no trânsito.

Este livro reúne a experiência do psiquiatra que se preocupou em entender a humanidade nos seus comportamentos, relações e dificuldades e é leitura fundamental para quem quiser decifrar os aspectos psicopatológicos do homem no trânsito.

“As tensões da vida contemporânea fizeram do automóvel um instrumento de evasão, libertação e fuga. Ao volante de um carro, o indivíduo que perdeu sua identidade, massacrado pela sociedade de consumo, isola-se do mundo e coloca-se contra ele, torna-se machão, atropela, mata e morre”.

Claro no desenvolvimento e direto na conclusão, pronunciamentos como os dos capítulos "Motociclistas com vida no trânsito" e "Acidentes de trânsito: responsabilidade de quem?" constituem exemplos acabados de ponderação e contundência.

Todos temos ou conhecemos uma história triste sobre acidentes de trânsito envolvendo entes queridos. Nós, médicos, as temos continuadamente. "Ser humano: o desafio" é uma obra que poderá nos ajudar a não continuar contando tantas histórias tristes.

Passo Fundo, inverno de 2008

Texto de contracapa

Dr. Rosemar Stefenon

Ao conhecer o Dr. Albino Sciesleski em 1988, logo notei que estava diante de uma pessoa especial, competente, dedicada e com conhecimentos e percepções do ser humano fora do comum. Da convivência, quase que diária, nasceu nossa amizade. Recordo dos cafés-da-manhã de domingo na cantina e de como era comovente ouvi-lo discorrer com paixão sobre os assuntos de que tanto gostava, como medicina do trânsito, bolsa de valores, política médica (sim, o Dr. Sciesleski sempre foi um profissional preocupado com os rumos da medicina, participando ativamente de movimentos nessa área). Eu já acompanhava seus artigos publicados em jornais, os quais me traziam ricas informações, melhorando meu conhecimento em psiquiatra.

Esta obra é mais um trabalho bem elaborado, com temas de relevante interesse, escritos de maneira didática, fáceis de se ler e com um profundo conhecimento da área. Um livro útil tanto para profissionais como para estudantes e leigos.

Ganhamos todos com esta obra do dr. Sciesleski que, além de contribuir para o crescimento da medicina, não guardando o conhecimento para si, nos brinda com informações que, por certo, usaremos diariamente em nossas atividades.

Passo Fundo, inverno de 2008

Introdução

Os autores

Escrevemos muito.... Talvez, quem sabe? A verdade é que sempre estamos buscando refletir sobre assuntos que nos desafiam, sejam os de nossa área de atuação, com preocupação de enriquecimento e especialização profissional, sejam os de áreas afins dentro do campo da psiquiatria, com preocupação de entender a humanidade nos seus comportamentos, relações e dificuldades. Fazemos isto conversando, dialogando, lendo e escrevendo.

Quando escolhemos escrever, foi porque queríamos atingir o maior número de pessoas possível, não apenas as de nossa convivência, assim como também as que vivem distantes, os amigos, os conhecidos, os que sabem bastante, os que sabem pouco, de todas as classes, de todas as tribos.

Por isso, compilamos neste livro, subdividido em artigos, alguns resultantes de pesquisas, outros de meras reflexões, de modos de ver a vida, o complexo humano. Muitos desses artigos já foram publicados em periódicos científicos ou reflexivos, o que faz com que os capítulos tenham autonomia entre si. Assim, o leitor pode ler as partes que lhe interessarem primeiro, basta consultar o sumário, onde os assuntos estão ordenados e classificados.

Escrever ou inscrever-se de forma a não poder voltar atrás... "Você disse!? Não, não fui eu quem disse isso!" "Você escreveu!? Sim, e não tem como apagar." O que foi escrito somente poderá ser refeito, acrescido, modificado ou até mesmo autocontestado.

Vocês mesmos, caros leitores, poderão analisar isso. Perceberão ideias que se repetem e se reforçam, outras que se modificam. Afinal, estamos aqui – na terra, no mundo e na vida – para aprender, aprender sempre. E quanto mais aprendemos mais temos a certeza de que nada sabemos.

Escrever e inscrever-se, estar desnudo, ter pensamentos expostos, compartilhados. Eis nosso desafio! Nós assumimos com singeleza e simplicidade e estamos aguardando você assumir conosco. Critique-nos, elogie-nos, sugira-nos.

Desafie-se!

Prefácio

Içami Tiba,
Psiquiatra e escritor

Tornamo-nos amigos durante a sua residência no Hospital das Clínicas de S.Paulo, no Departamento de Neuropsiquiatria, em 1971, quando eu havia recém tomado posse como assistente daquele departamento.

Sua fala com típico sotaque gaúcho, porém rápida e entusiasmada no que fazia, chamou-me a atenção. Recém chegado de Pelotas, Dr. Albino era um jovem muito interessado em aprender e principalmente em trabalhar. Onde havia pessoas, lá estava ele, conversando, agitando, se virando em múltiplas funções.

O interesse pelo trânsito foi outra característica dele, que logo conquistou a minha simpatia. Nenhum dos meus colegas de turma, nem mesmo dos meus contemporâneos, havia se interessado por esta área. Eu achava exótica a sua escolha.

Mas o seu gosto, talento, esforço e empenho fizeram-no vencedor na Medicina do Trânsito. Para começar, Dr. Albino foi o fundador e presidente nas três primeiras gestões da Associação Brasileira de Medicina de Trânsito. Isso há 26 anos. Conhecedor que eu era destas suas características empreendedoras, sabia que ele deveria estar envolvido em algum outro projeto relacionado ao trânsito. Foi quando o encontrei em 2005 em Passo Fundo, onde eu estivera para proferir uma palestra. Ainda, o Dr. Albino lembrou-se que nos encontramos há alguns anos atrás no aeroporto de Congonhas e que ele tomou a iniciativa de me perguntar se eu me lembrava dele. Não só confirmei que sim mas também lhe disse em alto e bom tom: “Você não mudou nada, Albino!” Como poderia eu esquecer-me dele? Como esses encontros de aeroporto, um chegando, outro partindo, o nosso foi também muito rápido e prometemo-nos entrar em contato.

Em Passo Fundo, comprometi-me a escrever o prefácio do livro dele que ora apresento a você.

Você que pegou neste livro, que leu, ou que recebeu uma recomendação de lê-lo, já deve ter percebido a sua importância.

Aponte-me alguma pessoa física, social e mentalmente saudável que esteja totalmente livre do trânsito. Acredito que não exista.

Pergunte a qualquer pessoa se já sofreu ou causou algum acidente de trânsito. Poucos confessam, mas a maioria vai logo justificando que a culpa é do outro, que ele fez o melhor possível, mas não teve jeito de escapar etc.

Dificilmente você vai encontrar também alguém que não tenha escapado por pouco de ser atropelado, atingido, de um acidente que aconteceu em sua frente, que poderia ter sido ele a vítima.

Uma das características dos acidentes de trânsito é o responsável sentir-se vítima de outros motoristas. De vilão do trânsito passa a se justificar como vítima, para eximir-se da culpa. Nem um bêbado admite estar embriagado num volante.

Este livro Ser humano: o desafio nos elucida e nos ajuda a ter novos procedimentos para que não sejamos de fato vítimas e muito menos algozes do trânsito.

Depois de ler este livro, você vai concluir que é um milagre você estar vivo no trânsito. Quem tem consciência deste perigo, o de arriscar-se a qualquer momento de morrer ou de matar alguém, será, com certeza, um bom sobrevivente.

Ninguém pode garantir que aquele que lhe fechou a frente, fez uma ultrapassagem irregular, não usa o cinto de segurança e abusou da potência e velocidade do carro está com saúde psíquica suficientemente conservada para dirigir defensivamente. 

São tantas as patologias que comprometem as pessoas, que lhes tiram a faculdade de dirigir que nos obriga a ficarmos ainda mais atentos do que já somos.

Para enumerar alguns motoristas que nos cercam, seja de ônibus, caminhões, carros, motos, bicicletas, carroças, e para enumerar os pedestres que andam soltos pelas ruas, avenidas e estradas, cito algumas situações de risco das quais o Dr. Albino trabalha neste livro: Desatentos, hiperativos, suicidas, prepotentes, onipotentes, envelhecidos, epiléticos, depressivos, esquizofrênicos, fóbicos, compulsivos, alcoólatras, drogados, ousados, fugitivos, apressados, criminosos, intolerantes, criminosos, violentos, paranóicos, abusados, bipolares, maníacos, panicosos, infartantes, desmaiantes, possuídos pelo ciúmes, cegos de ódio etc.

Dr. Albino nos explica o problema, nos orienta para procedimentos adequados e lança uma luz no seu poema final:

O que está feito, está feito.       
Mas tudo pode começar de novo.
Pois tu podes com o último alento.

Recomendo-lhe a leitura deste livro, não só a você, que já se cuida, mas também aos seus amigos, parentes e filhos. Se todos se cuidarem, teremos vida mais saudável, menos acidentes de trânsito e melhor qualidade de vida.

São Paulo, inverno de 2008

Sumário

Prefácio  / 9
Introdução  / 15
Crianças precisam de ajuda / 19
Que criança é esta? / 23
Depressão / 29
Fobia social / 33
Humanidade, que droga? / 36
Transparência ou fofoca? / 40
Ética / 42
Mentira e loucura / 45
Vingança / 48
Transtorno do humor e do afeto / 54
Paranoia / 59
Doença do pânico / 62
Compulsão ou obsessão? / 64
Anorexia e bulimia / 68
Esquizofrenia / 72
Terapia: um mal ou um bem necessário? / 77
Eletroconvulsoterapia / 81
Vamos escolher pela vida / 87
Epilepsia e trânsito: uma relação estreita / 93
Aspectos psicopatológicos do homem no trânsito / 99
Mobilidade urbana e bicicletas / 105
Motociclistas e vida no trânsito / 107
Cinto de segurança / 111
Acidentes de trânsito: responsabilidade de quem? / 117
Distúrbios psiquiátricos em comorbidade com a drogadição
e os acidentes de trânsitos - o mal do século / 122
A violência e a criminalidade / 131
Envelhecimento humano / 134
Alzheimer e demência / 138
Desafio  / 142
Notas de fim e referências  / 147
Os autores / 149

 

 

   
   
      


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