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Antônio Rebonatto - Um exemplo de vida

Autor: Alberto Antônio Rebonatto
Págs.: 164
Edição: 1ª
Formato: 14x21 cm
Idioma: Português

Lançamento: 2007
(Versão Livro papel)
ISBN: 9788589769334


Lançamento: 2021
(Versão e-book)
ISBN: 9786589009061


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Resumo

Está aí um grande homem, um herói, um super-herói! Ou não acham os leitores que ser esposo amoroso, amigo fiel, pai exemplar, com todas as limitações e agruras que trazia a vida no interior do Rio Grande do Sul, e, ainda quase criança, substituir o pai na responsabilidade de cuidar da família, não é ser herói? Leiam este livro e vocês verão essas qualidades “saltarem” das páginas com simplicidade, espontaneidade e singeleza ímpares.

Após ler e reler o original deste livro, posso dizer, com toda a convicção e sinceridade: Está aí um grande homem, um herói, um super-herói! Ou não acham os leitores que ser esposo amoroso, amigo fiel, pai exemplar de oito filhos no início do século vinte, com todas as limitações e agruras que trazia a vida no interior do Rio Grande do Sul, e, ainda quase criança, substituir o pai, que trabalhava longe, na responsabilidade de cuidar da família, não é ser herói? Não é ser mais do que herói? Diz o nosso “Aurelião” que herói é um homem extraordinário por seus feitos guerreiros, seu valor ou sua magnanimidade. Leiam este livro e vocês verão essas qualidades “saltarem” das páginas com uma simplicidade, uma espontaneidade e uma singeleza ímpares

Apresentação

Alcides Sartori,
Professor

O que estou eu a apresentar?

A história de um grande homem, de um herói, de um super-herói?

— Sim, respondo. De tudo isso e muito mais.

Permita-me o autor, meu amigo, “discordar”, em parte, de seu prefácio.

Após ler e reler o original deste livro, posso dizer, com toda a convicção e sinceridade: Está aí um grande homem, um herói, um super-herói! Ou não acham os leitores que ser esposo amoroso, amigo fiel, pai exemplar de oito filhos no início do século vinte, com todas as limitações e agruras que trazia a vida no interior do Rio Grande do Sul, e, ainda quase criança, substituir o pai, que trabalhava longe, na responsabilidade de cuidar da família, não é ser herói? Não é ser mais do que herói?

Diz o nosso “Aurelião” que herói é um homem extraordinário por seus feitos guerreiros, seu valor ou sua magnanimidade. Leiam este livro e vocês verão essas qualidades “saltarem” das páginas com uma simplicidade, uma espontaneidade e uma singeleza ímpares.

Alberto, com seu espírito e mente pesquisadores e perscrutadores, com a alegria, o respeito e a admiração de filho amado e amoroso, consegue inserir, neste pequeno livro, a vida simples, singular, heróica e, acima de tudo, exemplar de seu pai, Antônio.
E consegue, além disso, em poucas mas bem elaboradas e pesquisadas páginas, dar-nos uma visão da época, do ambiente e da história do Rio Grande como moldura de uma vida humilde, pacata, laboriosa, mas não menos esplendorosa em seus detalhes de dedicação, amor e doação à família, parentes e amigos.

Estes relatos do autor, ágeis, claros e corretos nos dão uma visão de alguns dos grandes acontecimentos do século XIX que forjaram a história da Itália, refletindo na grande imigração itálica para o Brasil e, especialmente, para o Rio Grande do Sul que firmaria a base do que somos nós, hoje, orgulhosos descendentes desses corajosos italianos que, através de imensas dificuldades, juntamente com outras etnias migratórias, conseguiram construir este povo rio-grandense trabalhador, culto e politizado.

Um pai e esposo amoroso, magnânimo e trabalhador. Um pai que muito mais ensinou pelo exemplo do que pelas palavras. Um homem, pai e esposo, cuja honradez, paciência e simplicidade é, até hoje, quando completa 100 anos, admirada e louvada por todos os que o conhecem. Esse homem foi descrito nestas páginas com muito carinho, dedicação e sinceridade.

“Fomos criados com muitas dificuldades financeiras, mas nunca nos faltou carinho e amor”, diz a filha Hieda, em seu depoimento. E sua querida esposa Chiarina, a quem ele tanto respeitou e amou, afirmou um dia, diante dos grandes problemas e dissabores porque passavam no momento: “Eu quase não dormi esta noite, mas o Antônio dormiu tranqüilo e, com toda essa paciência que tem, ele viverá, certamente, mais de 100 anos”.

Essas duas afirmativas sintetizam o que foi a vida de Antônio Rebonatto: um homem de valor, um herói do dia-a-dia, que é muito mais difícil de encarnar do que ser um herói de um grande feito passageiro. Sua vida de jovem, amparando a mãe e os irmãos, na ausência do pai, sua ida para o quartel e participação na Revolução de 1930, mas, acima de tudo, sua vida contínua de amor e dedicação imorredouros à esposa e filhos, fazem de Antônio, mais que um herói, um exemplo, um modelo de filho, esposo, pai, amigo e cidadão.

Com alegria e emoção apresento este primeiro livro de meu amigo Alberto Antônio Rebonatto. Alegria por poder lembrar aos leitores desta obra, quão importante é registrar os passos e a vida de pessoas cujo exemplo é imperioso seguir.

Permitam os leitores que eu registre aqui a emoção e a nostalgia que de mim se apossaram ao ver retratadas, nestas páginas, cenas marcantes da minha infância. Embora, como criança até os 11 anos, eu tenha sempre vivido na cidade, os fatos, as descrições das casas, dos lugares, dos costumes, tão bem registrados pelo autor, fizeram-me reviver os sentimentos, as alegrias e a vivência que tive quando visitava meus tios e minha “nona”, que viviam exatamente da forma como é descrita a vida de Antônio Rebonatto.

Os leitores que agora têm mais de 50 anos, forem descendentes de italianos e conheceram um pouco da vida do interior do Rio Grande terão, nesta obra, um espelho do que já haviam visto e experimentado, talvez, em sua infância.

As gerações mais jovens conhecerão como viveram seus antepassados e darão a eles todo o valor que merecem.

Bom proveito!

Prefácio segundo número da coleção

Charles Pimentel,
editor

Este livro conta a história da família Rebonatto, a partir de uma de suas sementes (Bortolo), passando por uma das suas árvores (Antônio) até as folhagens e frutos atuais dessa próspera família. Esse relato estaria dentro da normalidade, não fosse por essa família ter exemplos de prosperidade e, ainda, serem descendentes de italianos, os quais, peculiarmente, parecem ser especialistas em família e amizade. Fato esse estudado com freqüência por pesquisadores da sociologia. Essa união e rituais da italianidade, segundo o autor, por conclusão pessoal, talvez tenha nascido da grande provação pela qual os imigrantes passaram durante a viagem da Itália para o Brasil.

É por isso que esta obra acomoda-se caprichosamente à Coleção Histórias de Famílias, da Editora Méritos, a qual objetiva resgatar antigos costumes e ressignificar novos, através do incentivo à contação de histórias de geração para geração, ao repasse de valores, mitos e anseios entre famílias.

O que se quer com isso é sensibilizar os descendentes das antigas gerações da importância da união familiar e da exaltação de exemplos de luta pela vida, que formaram a base social em que crescemos e vivemos, pois é notável que as atenções contemporâneas voltam-se unicamente para os processos e resultados econômicos do país, esquecendo-se de promover suporte à sociedade que erige a nação. Essa displicência resulta numa série de desajustes sociais, como a violência urbana, a banalização da vida e a má-fé na gestão pública, todos inaceitáveis.

A editora acredita que o fortalecimento da família seja uma das melhores alternativas de investimento social, pois é nela que forma-se parte de nosso caráter, o qual vai nos guiar por um mundo cheio de desvios, de oportunidades duvidosas e de infortúnios diversos, que vão exigir o máximo de discernimento do que é certo ou errado. Ler histórias de famílias nos faz capazes de ensaiar ações e situações em nossas próprias vidas, e, conseqüentemente, nos torna mais aptos a planejar melhores caminhos rumo ao progresso e à felicidade. E, ainda, livros de família contribuem para a história quando registram fatos locais que a história geral não consegue abordar.

Prefácio do autor

Alberto Antônio Rebonatto

Muitas pessoas conseguem pautar sua existência pela realização de feitos e obras importantes  e passam para a história como heróis. São cantadas em prosa e verso e pintadas em cores tão vivas, que suas imagens ficam marcadas indelevelmente na memória de cada um de nós. Suas vidas são esmiuçadas, pesquisadas e descritas por uma legião de biógrafos. Essas pessoas, com o passar do tempo, transformam-se em lendas. A reverência que a elas se dedica é merecida, porque está sendo tributada a quem teve a capacidade, a coragem e a oportunidade de realizar feitos extraordinários e o fez. Cultuar heróis faz parte da essência histórica dos povos.

No entanto, o número dessas figuras singulares é muito pequeno. Para cada herói existem milhões de outras pessoas que não registram façanhas ou atos de heroísmo. Mesmo assim, suas vidas são exemplos que devem ser mostrados às gerações futuras. É o caso de Antônio Rebonatto. Para a grande maioria das pessoas, é um homem comum que não realizou feitos considerados “extraordinários” e não haveria muitas justificativas para contar sua vida. Sou testemunha disso porque quando comentei que iria produzir este pequeno relato sobre a vida de meu pai Antônio, logo vinha a pergunta: O que fez ele de importante? Foi político? Inventou alguma coisa? De que ato heróico participou? O questionamento procede porque nos acostumamos à cultura de valorizar apenas as exceções e esquecemos que a regra é o principal. Esta, porém, merece e deve ser registrada também, porque abrange a universalidade dos homens.
Antônio Rebonatto, para quem não o conhece, talvez não se encaixe no perfil de herói. Mas, a maneira como viveu, a sabedoria de seus ensinamentos, o amor dedicado à esposa e aos filhos e a tranqüilidade consciente que sempre demonstrou em todas as situações fizeram dele uma pessoa tão singular que serviu e serve de exemplo para as gerações que o sucedem. Para mim, é meu pai e meu herói.  Feitos extraordinários?  Talvez, sua longevidade. A longevidade, no entanto, nada mais é do que o resultado de um estilo de vida, associado às características genéticas individuais. Sua vida é que é extraordinária.  Daí a importância do registro.

Baseada em observações e experiências pessoais, foi acrescentada, também, uma pequena amostra de como se vivia há algumas décadas, especialmente no interior, no meio do mato, sem energia elétrica, sem trator, sem colheitadeira, sem automotriz, sem automóvel, sem caminhão, sem ônibus, sem avião, sem geladeira, sem rádio, sem televisão, sem computador, sem jogos eletrônicos, sem internet, e sem todo o aparato que a tecnologia moderna oferece. No entanto, vivia-se. E vivia-se feliz. E vivia-se até mais de cem anos, como ocorre com Antônio. A ponte tecnológica que transpôs a era do “quase sem nada” para a abundância dos dias de hoje, não levou mais do que algumas décadas para ser construída. Dado à velocidade das mudanças, impulsionadas pelo constante avanço tecnológico, é bem possível que se apaguem da história usos e costumes recentes. Daí a necessidade de registrá-los para evitar que se percam na poeira do tempo.

Descendente de italiano, não podia deixar de referir o verdadeiro drama vivido pelos nossos avós durante a colonização do Sul do Brasil.  O relato é uma síntese do que me foi revelado verbalmente e do que foi relatado por diversos autores de livros específicos que se preocuparam com o assunto. Como quase todos os imigrantes italianos vieram para o Brasil da mesma maneira e forçados pelas mesmas necessidades, as semelhanças com outros escritos não são coincidências, são a história comum de parte da população de um país que precisou abandonar sua pátria porque esta não tinha estrutura nem recursos para alimentar e abrigar todo o seu povo.

Como gaúcho, achei importante fazer algumas referências, mesmo que sucintas e superficiais, às epopéias sul-rio-grandenses, que aconteceram paralelamente à vida de Antônio, em uma das quais ele participou diretamente, e que tiveram influência decisiva na formação e nos destinos do Rio Grande do Sul e do Brasil.

 Em todo o trabalho, abstraída a parte que fala da individualidade de Antônio, não há pretensão de contar novidades, apenas acontecimentos do último século que foram importantes para meu pai e para toda a sua geração, com reflexos marcantes sobre a geração seguinte que é, justamente, a minha geração, os quais pretendo transferir paras meus filhos e para meus netos.

 Quando se está a escrever sobre o próprio pai, torna-se difícil separar a impessoalidade do autor da afetividade do filho, razão pela qual, no decurso do trabalho, alternam-se com freqüência os relatos do autor com os depoimentos do filho.

Sumário

Apresentação  / 9
Prefácio ao segundo número da coleção  / 13
Prefácio  / 15

A emigração / 21
A viagem para Conde D’Eu / 31
O começo difícil / 35
O construtor de ferrovias / 39
A revolução de 1923 / 49
Trágico acidente / 63
A Revolução de 1930 / 65
Um casamento singular e romântico / 75
A convivência familiar / 81
A escolaridade dos filhos / 87
A fábrica que nunca funcionou / 91
A vizinhança / 95
O lazer na colônia / 105
A energia elétrica / 113
A comida na roça / 117
Pragas nas lavouras / 121
A mudança para Passo Fundo / 125
José Bôrtolo Rebonatto / 129
A vida em Passo Fundo / 131
Chiarina Rebonatto / 137
Os dias atuais / 141

Bibliografia  / 145

Os filhos

José Bôrtolo Rebonatto / 149
Alberto Antônio Rebonatto / 150
Aldina Maria Rebonatto Dal Maso / 153
Esita Gema Rebonatto Pereira / 155
Igino Rebonatto / 157
Maria Ivone Rebonatto Dal Forno / 159
Hieda Terezinha Rebonatto Ferretto / 162

 

 

   
   
      


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