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República - República Velha (1889-1930) - Volume 3 – Tomo 2 - Coleção: História Geral do Rio Grande do Sul
 

Diretores: Ana Luiza Setti Rekziegel, Gunter Axt;
Coordenadores: Nelson Boeira, Tau Golin
Autores: Ana Luiza Setti Reckziegel, Gunter Axt, Artur Cesar Isaia, Paulo Pezat, Nádia Maria Weber Santos, Eliane Cristina Deckmann Fleck, Ana Paula Korndörfer, Sandra Jatahy Pesavento, Charles Monteiro, Maria Eunice Moreira, Berenice Corsetti, Antonio Hohlfeldt, Isabel Porto Nogueira, Márcio de Souza, Ezio da Rocha Bittencourt, Francisca Ferreira Michelon, Alice Dubina Trusz, Susana Gastal, Araújo Porto Alegre
Págs.: 515
Edição: 1ª
Formato: 18x24 cm
Idioma: Português (passagens em espanhol)
Lançamento: 2007
ISBN: 9788589769365

r$ 139,90

 

 

 

 
   

Resumo

A República Velha, ou Primeira República, corresponde a um período de descobertas relacionadas à identidade cultural gaúcha. Personagens como Gaspar Silveira Martins, Júlio Prates de Castilhos, Antônio Augusto Borges de Medeiros, Getúlio Dornelles Vargas dentre muitos outros emprestaram seus nomes às cidades, logradouros públicos, instituições diversas e ainda hoje povoam o imaginário coletivo. A Revolução Federalista consubstanciou-se num dos episódios mais dramáticos e sangrentos. O desfecho dessa guerra civil deu a vitória ao Partido Republicano Rio-Grandense e ao castilhismo corrente política e ideológica em torno do líder Castilhos, sucedido por Borges de Medeiros. Estabeleceram-se relações urdidas entre a hierarquia católica rio-grandense e as facções integrantes da clivagem político-oligárquica gaúcha. Muitos fatos marcaram esse período em vários setores como o político, o econômico, o artístico e o musical.

A República Velha, ou Primeira República, corresponde a um período onde muitas questões relacionadas à identidade cultural gaúcha foram matizadas. Personagens como Gaspar Silveira Martins, Júlio Prates de Castilhos, Antônio Augusto Borges de Medeiros, Joaquim Francisco de Assis Brasil, Raul Pilla, João Neves da Fontoura, Oswaldo Aranha, José Antônio Flores da Cunha, Getúlio Dornelles Vargas dentre muitos outros emprestaram seus nomes às cidades, logradouros públicos, instituições diversas e ainda hoje povoam o imaginário coletivo. Conflitos como a Revolução Federalista (1893-1895) deflagraram numa avalanche de insubordinação que mobilizou o Exército Brasileiro; combaliu as finanças nacionais e repercutiu nos países vizinhos. Ocorrendo, cronologicamente, a superação de todos com a Revolução de 1930. Muitos fatos marcaram esse período: O positivismo instalou-se como ideologia e política governamental; o catolicismo e o castilhismo convergiram na crítica ao liberalismo; a imprensa inseriu-se na luta política e ocorreu a introdução de novas tecnologias; O panorama musical ganhou impulso com as “Associações Musicais”. Criaram-se conservatórios e escolas de música. O cinema se estabeleceu como nova técnica de produção visual, nova atividade de entretenimento, produto mercantil e artístico, espaço de constituição e cruzamento de práticas e de representações sociais. As artes plásticas se inseriram nos processos de modernização e urbanização.

A República Velha, ou Primeira República (1889 a 1930), corresponde a um processo histórico do Rio Grande do Sul, onde muitas questões relacionadas à identidade cultural gaúcha foram matizadas. Na época, o estado deu considerável salto de desenvolvimento econômico; a malha ferroviária expandiu-se; abriu-se a barra do Rio Grande; construiu-se um porto marítimo; o comércio e o sistema financeiro expandiram-se; a industrialização corporificou-se; a agricultura diversificou-se e o processo de urbanização foi impulsionado, especialmente em Porto Alegre. Tal efervescência foi percebida nas artes e na cultura, em menor ou maior grau, mas foi a política que condensou os grandes debates e embates. Personagens como Gaspar Silveira Martins, Júlio Prates de Castilhos, Antônio Augusto Borges de Medeiros, Joaquim Francisco de Assis Brasil, Raul Pilla, João Neves da Fontoura, Oswaldo Aranha, José Antônio Flores da Cunha, Getúlio Dornelles Vargas dentre muitos outros emprestaram seus nomes a cidades, logradouros públicos, instituições diversas e ainda hoje povoam o imaginário coletivo, suscitando paixões, dividindo opiniões. A radicalização da política no Rio Grande, após a proclamação da República, encharcou todos os poros da atividade social. Mesmo quando a vida parecia seguir seu curso normal, o espectro da guerra e da violência política insinuava-se no horizonte aterrorizando a memória. A Revolução Federalista (1893-1895) consubstanciou-se num dos episódios mais dramáticos e sangrentos. Chegou a conflagrar três Estados da nascente Federação, numa avalanche de insubordinação que levou ao cerco naval e bombardeio da capital federal; mobilizou o Exército Brasileiro; combaliu as finanças nacionais e repercutiu nos países vizinhos. O desfecho dessa guerra civil deu a vitória ao Partido Republicano Rio-Grandense e ao castilhismo corrente política e ideológica em torno do líder Castilhos, sucedido por Borges de Medeiros. Outros conflitos foram deflagrados durante a República Velha, ocorrendo a sua superação, cronologicamente, com a Revolução de 1930. O positivismo, especialmente a doutrina castilhista, instalou-se como ideologia e política governamental e exerceu influência sobre os espaços culturais e políticos. Estabeleceram-se relações urdidas entre a hierarquia católica rio-grandense e as facções integrantes da clivagem político-oligárquica gaúcha. O catolicismo e o castilhismo convergiram na crítica ao liberalismo. O processo de urbanização foi impulsionado, especialmente em Porto Alegre. Ocorreu a efervescência das artes e da cultura. Instalaram-se equipamentos de saúde fundamentados na cientificidade, ocorrendo tensão entre ciência e costumes, assim como entre o positivismo e a profissionalização da medicina. O fenômeno da violência urbana atingiu a criança e o adolescente, e teve um dos seus aspectos mais dramáticos no trabalho infantil. A capital dimensionou novas sociabilidades e sensibilidades cotidianas na conjuntura de emergência da modernidade burguesa. Definiram-se políticas para a gestão do espaço urbano porto-alegrense, marcado pelos projetos arquitetônicos e grandes obras urbanísticas. Os imigrantes estrangeiros potencializaram suas presenças no comércio e na indústria. O panorama literário sul-rio-grandense enfatizou a sua tendência regionalista. A literatura contribuiu no debate sobre a identidade regional. A educação associou-se ao projeto de desenvolvimento econômico liderado pelos dirigentes de orientação positivista, transformada em instrumento fundamental de construção da cidadania nos moldes capitalistas. A imprensa inseriu-se na luta política e ocorreu a introdução de novas tecnologias. Surgiram diversos veículos, com diversidade de práticas e modelos jornalísticos. O panorama musical ganhou impulso com as “Associações Musicais”. Promoveram-se concertos de amadores, giras de solistas internacionais. Criaram-se conservatórios e escolas de música. A difusão musical apoiou-se em novas tecnologias, como o gramofone, a eletrola e o rádio. Os principais teatros transformaram-se em espaços de sociabilidades e núcleos catalisadores da cultura. A fotografia firmou-se como elemento da modernidade, vinculada à idéia de progresso, com intenções documentais. O cinema se estabeleceu como nova técnica de produção visual, nova atividade de entretenimento, produto mercantil e artístico, espaço de constituição e cruzamento de práticas e de representações sociais. As artes plásticas se inseriram nos processos de modernização e urbanização, e também tematizaram o regionalismo e as identidades locais.

Coleção História Geral do Rio Grande do Sul:

Volume 1 Volume 2 Volume 3 -
Tomo I
Volume 3 -
Tomo II
Volume 4 Volume 5
Colônia Império República - República Velha 1889-1930 República - República Velha 1889-1930 República -
Da revolução de 1930 à ditadura militar (1930-1985)
Povos Indígenas

 

 
 

Sumário

Apresentação

Ana Luiza Setti Reckziegel, Gunter Axt  / 9

I. Catolicismo e castilhismo

Artur Cesar Isaia  / 23

Recristianização e castilhismo / 24

II. Leituras e interpretações de Auguste Comte

Paulo Pezat  / 29

Os primeiros traços da difusão do positivismo (1856-81) / 31
O Partido Republicano Rio-Grandense e a difusão sistemática do ideário positivista (1882-1891) / 37
A institucionalização do ideário positivista (1889-1903) / 42
A hegemonia do PRR e o avanço da ortodoxia positivista
(1903-14) / 55
O desgaste do PRR e das idéias de Auguste Comte (1914-23) / 69
O ocaso do positivismo (1923-35) / 72
Aspectos da navegação  / 79

III. Práticas de saúde, práticas da vida: medicina, instituições, curas e exclusão social

Nádia Maria Weber Santos / 101

IV. Infância, violência urbana e saúde pública

Eliane Cristina Deckmann Fleck, Ana Paula Korndörfer / 133

Novos conceitos e políticas para a infância / 135
A nossa infância descuidada / 139
A regeneração da infância / 156

V. Espaço, sociedade e cultura: o cotidiano da cidade de Porto Alegre

Sandra Jatahy Pesavento / 163

A vivência dos problemas de uma pequena-grande cidade / 167
Personagens da cena urbana no cotidiano da vida / 200

VI. Urbanização e modernidade em Porto Alegre

Charles Monteiro  / 229

VII. A literatura: de sombras e silêncios: novas formas para (re)pensar a sua história

Maria Eunice Moreira  / 261

A (tradicional) história literária / 267
História da literatura e memória cultural / 280

VIII. A educação: construindo o cidadão

Berenice Corsetti / 287

Modernidade e modernização: a perspectiva teórica e
historiográfica / 290
Estado e Igreja: políticas, contradições, conflitos e mediações / 296
Escola pública na Primeira República / 303

IX. A imprensa (1870-1930)

Antonio Hohlfeldt / 313

Critérios para uma periodização / 313
O final do século XIX / 316
Características / 319
Período de modificações cruciais / 322

X. A música (1889-1930)

Isabel Porto Nogueira, Márcio de Souza / 329

E como se processava a vida musical no século XIX? Entre saraus e concertos, orquestras, estudantinas e clubes musicais / 331
Orquestras, estudantinas e clubes musicais / 335
Os bacharéis, de João Simões Lopes Neto e Manuel Acosta y Olivera: uma zarzuela ao Sul do Brasil / 338
Institucionalização do ensino musical / 342
A música nas ruas, nos cafés e nos cinemas / 348
A odisséia da gravadora A Eléctrica / 351
A época de Otávio Dutra / 352

XI. Os teatros

Ezio da Rocha Bittencourt / 359

Os primeiros teatros / 364
Os teatros da primeira metade do século XIX / 368
Aspectos brasileiros  / 370
Os teatros da segunda metade do século XIX / 377
Os teatros nos princípios do século XX (décadas de 1900-1930) / 389

XII. A fotografia: um click nos tempos modernos

Francisca Ferreira Michelon  / 409

Breve luz sobre o princípio / 412
A nova cidade (republicana): o fato na imagem e a imagem do fato / 430

XIII. O cinema: da introdução como novidade técnica à consolidação como experiência cultural (1896-1929)

Alice Dubina Trusz / 445

XIV. As artes: sob o signo da modernidade

Susana Gastal / 473

Antecedentes históricos de um sistema de imagens / 476
Araújo Porto Alegre / 479
Do século XIX ao século XX: nova visualidade / 481
A presença dos meios de reprodução técnica / 483
Um sistema visual e suas especificidades / 491

Referências / 495

Os autores / 511

Sumário do Volume 4 / 517

 
 

 

   
   
      


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